De Tomaso Pantera Coupé
Pantera
Este veículo já foi vendido.
Fale ConoscoDe Tomaso Pantera Coupe 1972/1972 na cor Amarela. Veículo exclusivo e lindíssimo, com poucas unidades rodando no Brasil. Além disso, está em excelente estado de conservação e ostenta placa preta.
Motor central traseiro, V8 de 351 polegas cúbicas (5.8 litros), com 330CV a 6.000 RPM e 47,5 kgfm de torque entre 3.400 RPM.
Piloto que chegou a correr na F-1, Alejandro De Tomaso era argentino. Corajoso, decidiu produzir seus próprios carros em Modena, quintal da Ferrari. Alejandro começou construindo o chassi que usaria nas pistas adicionando um motor da Maserati e, mais tarde, da Ford, mas foi como criador de superesportivos que ele encontrou seu caminho, mesmo em meio à farta concorrência local.
O primeiro modelo de rua da marca surgiu no Salão de Turim de 1963. Era o Vallelunga, com seu motor 1.5 do Ford Cortina. Em 1966 veio o Mangusta, desenhado por Giorgetto Giugiaro, e em 1970 chegou a obra-prima de De Tomaso, o Pantera.
Foi o ápice da parceria entre a marca e a Ford, que já havia tentando comprar a Ferrari. Lançado no Salão de Nova York, o Pantera era uma releitura dos sucessos da Ford em corridas nos anos 60, em especial o GT 40. Sobre estrutura monobloco, sua carroceria de aço desenhada pelo americano Tom Tjaarda, do estúdio Ghia, era moderna e tipicamente italiana.
Atrás dos bancos ficava o motor Ford V8 351, de 5.8 litros e 330 cv, e o câmbio manual ZF de cinco marchas. A suspensão era independente nas quatro rodas, todas com freio a disco. Ele ia de 0 a 100 km/h em 5,5 segundos e atingia 260 km/h. Nos Estados Unidos, era vendido em autorizadas Lincoln-Mercury, com direito a vidros elétricos e ar-condicionado.
O Pantera faz jus a seu nome, suas respostas são agressivas e a aceleração, violenta. Dosar o pé é essencial. Bem atrás do piloto, o motor faz o corpo todo vibrar. Pelo retrovisor, vê-se o filtro de ar trepidar. Sentem-se as imperfeições do asfalto nas mãos.
Os engates do câmbio são facilitados pela grelha clássica, embora a alavanca e a embreagem sejam relativamente pesadas, o que é completamente compreensível, já que o Pantera é praticamente um carro de corrida.
A parceria De Tomaso e Ford se encerrou no fim de 1974 e, com ela, a importação do Pantera para os EUA.
Dados Gerais
- Marca: De Tomaso
- Modelo: Pantera
- Estado do Veículo: Antigos e Coleção
- Ano/Modelo: 1972/1972
- KM: 12.412
- Cor: Amarelo
- Placa Preta: Sim
- Obs. Placa Preta: Sim
Mecânica e Performance
- Motor: 351 pol³ V8
- Potência: 330 cv
- Transmissão: 5 velocidades (ZF)
- Tração: Traseira
- Combustível: Gasolina
- Vel. Máxima: 260 km/h
- 0-100 km/h: 5,5 segundos
- Portas: 2
- Ocupantes: 2
- Freios: Disco nas 4 Rodas
Outras Informações
- País de Origem: Itália